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O Dia Mundial de Luta contra à AIDS internacionalmente definido como o dia 1° de dezembro, é uma data voltada para alertar toda a sociedade sobre a Síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), assim como reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/aids.
A data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde e é celebrada anualmente desde 1988 no Brasil. A cor vermelha do laço, por sua vez, foi escolhida por causa de sua ligação ao sangue e a ideia de paixão pelo próximo.
A DOENÇA
A síndrome da imunodeficiência adquirida (aids, na sigla em inglês) é uma doença infectocontagiosa para a qual ainda não existe cura. Ela é causada pelo HIV, vírus da imunodeficiência humana, que invade e destrói células de defesa conhecidas como T-CD4, responsáveis por organizar a resposta imunológica. Sem essa proteção, o organismo fica mais suscetível a diversas infecções oportunistas, como herpes, tuberculose, pneumonia, candidíase e meningite.
A Aids é uma doença que não mata por si só, ou seja, não se morre de Aids, morre-se das complicações geradas pelas doenças oportunistas. No entanto, evolução dos tratamentos deu à Aids um status de condição crônica — como tal, exige muitos cuidados, mas não impede ninguém de ter uma vida plena e longa.
Se a pessoa infectada pelo vírus realizar o diagnóstico precoce, tomar os remédios e levar um estilo de vida saudável, cai muito o risco de a síndrome que arrasa as defesas se manifestar.
SINTOMAS
Geralmente de três a seis semanas após a infecção pelo HIV podem aparecer sintomas não específicos como:
Febre e mal-estar que lembram uma gripe;
Fraqueza;
Diarreia; e
Gânglios aumentados.
Após um tempo da invasão do HIV, consequências mais graves aparecem como: Perda de peso;
Anemia;
Perda de memória;
Dificuldade de concentração; e
Doenças oportunistas (hepatites, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose, candidíase e sarcoma de Kaposi, um tumor de pele).
FATORES DE RISCO
Sexo desprotegido (sem preservativo);
Compartilhamento de materiais contaminados (seringas entre usuários de drogas, por exemplo);
Procedimentos hospitalares que não observam recomendações técnicas contra a infecção;
Transmissão pelo parto (quando não são respeitados os cuidados médicos exigidos) ou pelo Aleitamento materno por mãe infectada.
PREVENÇÃO
Usar sempre o preservativo durante o sexo;
Não compartilhar seringas, agulhas e objetos cortantes;
Tatuagens e piercings devem ser feitos com material descartável;
Realizar periodicamente o teste de HIV, disponibilizado em postos de saúde gratuitamente.
Grávidas infectadas precisam iniciar o tratamento quanto antes para que seja possível evitar a disseminação do HIV para a criança ao longo da gravidez na hora do parto.
Pessoas que se expuseram a situações de risco podem ser encaminhadas à Profilaxia Pós-Exposição (PEP), em que são administrados medicamentos para conter a infecção inicial.
DIAGNÓSTICO
Dois exames de sangue são usados para detectar a presença de anticorpos contra o HIV: No convencional, chamado Elisa, o resultado sai em alguns dias. Já no teste rápido – oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) –, é possível obter a resposta em 30 minutos. Ambos os métodos são realizados depois de passadas duas a seis semanas da suspeita de contágio, tempo que as defesas do corpo levam para criar os anticorpos contra o vírus.
Se o Elisa ou o teste rápido derem positivo, essa informação deve ser confirmada em novo exame. Numa segunda avaliação, normalmente emprega-se o Western Blot, método mais preciso e complexo e, portanto, mais caro. Ele é necessário, porque enfermidades como artrite reumatoide, lúpus e alguns tipos de câncer podem interferir no processo e gerar um resultado falso positivo.
TRATAMENTO
Embora não se tenha chegado à cura, hoje já é possível falar em controle total da aids. Se a descoberta da presença do HIV ocorre logo após a infecção, os danos ao sistema imunológico são mínimos.
Com o coquetel anti-HIV, uma combinação de drogas que atacam o vírus em diferentes estágios, as defesas do portador não vão ruir e, consequentemente, ele evita as complicações derivadas da imunodeficiência.
O acompanhamento médico é fundamental para monitorar possíveis alterações causadas pelo medicamento nos rins, fígado e intestino, além do aparecimento de doenças metabólicas como o diabetes.
Quando há suspeita de contato com o vírus – em relação sexual sem proteção, por exemplo –, a recomendação é partir para a profilaxia pós-exposição. Popularmente conhecido como “coquetel do dia seguinte”, o tratamento deve ser iniciado entre duas e 72 horas após a exposição ao HIV.
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